Mostrando postagens com marcador Comportamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Comportamento. Mostrar todas as postagens

02 fevereiro 2016

Como a Internet altera o cérebro humano


por Redação Galileu

Com uma ajudinha da web, não precisamos mais nos lembrar de compromissos, de endereços, de aniversários ou de nomes. Agora, estamos acostumados a lembrar onde encontramos informações, em vez de gravar a informação em si.

Cada vez mais pesquisas são capazes de mostrar os números por trás desse fenômeno. Os psicólogos do site Forensic Psychology fizeram um apanhado desses dados e apontam que, coletivamente, passamos 35 bilhões de horas na internet por mês, e que 61% dos internautas admitem estar viciados na web.

Consumimos o triplo de informação do que há 50 anos. E, como se isso já não fosse suficiente para mexer com o seu cérebro, não fazemos as coisas com calma: tudo acontece ao mesmo tempo. No trabalho, mudamos de janelas pelo menos a cada dois minutos, alternando entre emails, redes sociais, documentos, notícias.

O internauta padrão passa cerca de 8 horas por mês no Facebook. No fim do ano, é como se você passasse 4 dias vidrado na rede, sem parar, fuçando a vida de uma média de 245 amigos (isso que só conhecemos pessoalmente 73% e só convivemos de verdade com 4% deles).
O que esse fenômeno causa?

Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, nossa capacidade de resolver problemas e nossa criatividade diminuem – afinal, não somos capazes de nos concentrar. E, então, surge o Google e outras ferramentas de pesquisa para substituir nossa reflexão. Não sabe como montar um currículo? Pergunte ao Google. Seu computador está dando erro? O Google ensina a resolver. Não sabe o que dar de presente para sua mãe? Não tem problema, o Google tem a sugestão perfeita.

Coletivamente, fazemos 3 bilhões de perguntas como essas para o Google diariamente. Com isso, os especialistas consideram que o mecanismo está substituindo nossa memória. Na era pré-internet, ao precisarmos buscar informações, tínhamos todo um trabalho de pesquisa – conversávamos com mais gente, líamos livros, jornais e revistas. Com todo esse esforço, nosso cérebro lembrava dos resultados claramente depois que conseguíamos a resposta.
Agora, com a pesquisa automática (que até preenche o campo de pesquisa automaticamente, sem que você precise digitar as palavras até o fim), o cérebro ficou mais folgado. É fácil conseguir a informação, então, por que lembrar dela?

Pelo menos estamos felizes com isso, certo? Errado. Usuários da internet têm mais do que o dobro de chances de serem pessoas deprimidas e 20% a menos matéria branca (uma “geleia” que transmite sinais nervosos pelo nosso cérebro). Isso altera nossa sensibilidade a emoções, nossa memória e nossa oratória. 




A violência é uma doença contagiosa

por Gary Slutkin



Ao longo da história, nós humanos demoramos muito para entender as epidemias. Não porque não investíamos ou não nos preocupávamos. O problema é que fazíamos o diagnóstico errado. O mesmo acontece hoje com a violência. Se não conseguimos entender suas motivações, não entenderemos suas causas.

Depois de uma década combatendo epidemias na África, percebi que os mapas de densidade populacional que ajudam a explicar a disseminação delas no continente eram muito parecidos com os mapas que mediam casos violentos em Nova York e Detroit. Notei então que a violência é uma doença contagiosa assim como a malária, a cólera e a tuberculose.

Ela se espalha por meio de brigas de rua, estupros, assassinatos e suicídios. Um tipo de violência provoca outro. É como um ciclo. Se quisermos revertê-lo, temos de atacar o germe antes que se espalhe e se torne uma infecção — e contamine outras pessoas.

Em 2000, demos início a um projeto-piloto de contenção da violência em Chicago, no distrito de West Garfield, na época um dos mais violentos dos Estados Unidos. Contratamos interruptores de violência para atuar igual a agentes de saúde diante de casos iniciais de gripe aviária. Eles faziam visitas diárias a líderes de gangues e grupos violentos, além de seus amigos e familiares, e davam conselhos úteis como orientações para empregos.

Em um ano, West Garfield viu o número anual de tiroteios cair 67%. Com a expansão da iniciativa para toda a Chicago, o número de assassinatos caiu de 628, em 2000, para 435 em 2010. O sucesso levou nosso programa a ser expandido para outras 15 cidades americanas e outros sete países, incluindo o Iraque. 


COM UMA SOCIEDADE MOBILIZADA E FORMADORES DE OPINIÃO BEM PREPARADOS, PODEMOS CURAR A VIOLÊNCIA
Há algumas semanas, fomos procurados por representantes das prefeituras de Recife e São Paulo, interessados em colocar em prática nosso programa. Nas comunidades violentas do Brasil, os moradores moram muito próximos uns dos outros, o que ajuda a disseminar a criminalidade, mas também facilita a propagação de medidas pacificadoras.

Com uma sociedade mobilizada e formadores de opinião bem preparados, podemos curar a violência. Assim, com estratégias pautadas em métodos científicos, quem sabe possamos ser vistos como a geração que encontrou a solução para um problema crônico. Do mesmo modo que os médicos do século 19 fizeram com a cólera ao descobrir que a doença não era produto de sujeira e imoralidade, e sim da atuação de um simples bacilo. 


GARY SLUTKIN é um epidemiologista americano. Professor da Universidade de Illinois, nos EUA, fundou a associação Cure Violence, de Chicago.

21 fevereiro 2015

Pálido Ponto Azul -



Olhem de novo esse ponto. É aqui, é a nossa casa, somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um sobre quem você ouviu falar, cada ser humano que já existiu, viveram as suas vidas.

O conjunto da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas confiantes, cada caçador e coletor, cada herói e covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e camponês, cada jovem casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada professor de ética, cada político corrupto, cada "superestrela", cada "líder supremo", cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu ali - em um grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, pudessem ser senhores momentâneos de uma fração de um ponto. Pense nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores de um canto deste pixel aos praticamente indistinguíveis moradores de algum outro canto, quão frequentes seus desentendimentos, quão ávidos de matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.

As nossas posturas, a nossa suposta autoimportância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são desafiadas por este pontinho de luz pálida. O nosso planeta é um grão solitário na imensa escuridão cósmica que nos cerca. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de outro lugar para nos salvar de nós próprios.

A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que abriga vida. Não há outro lugar, pelo menos no futuro próximo, para onde a nossa espécie possa emigrar. Visitar, sim. Assentar-se, ainda não. Gostemos ou não, a Terra é onde temos de ficar por enquanto.


Já foi dito que astronomia é uma experiência de humildade e criadora de caráter. Não há, talvez, melhor demonstração da tola presunção humana do que esta imagem distante do nosso minúsculo mundo. Para mim, destaca a nossa responsabilidade de sermos mais amáveis uns com os outros, e para preservarmos e protegermos o "pálido ponto azul", o único lar que conhecemos até hoje.

Carl Sagan.

10 julho 2014

Viver em Sociedade


Esse viver em sociedade é uma loucura.
Todo mundo diferente, ninguém vivendo igual a ninguém…

Mas tenta explicar isso?

Eles querem que você pense igual a eles,
haja igual a eles, viva igual a eles…
isso é uma atrocidade,
uma afronta a individualidade.


E quando não conseguem te convencer, nada como se apropriar do aparato do Estado e empurrar goela abaixo um modo de vida. E ainda querem chamar isso de Democracia.


https://umatrapizonga.wordpress.com/category/tiras/

O que é CULTURA

Cultura significa cultivar, e vem do latim colere.

Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.


Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso se reflete também na música, no caso do samba, que também faz parte da cultura brasileira. No caso da cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais famoso, que reflete uma característica do povo português: o saudosismo.

Cultura na língua latina, entre os romanos tinha o sentido de agricultura, que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura do soja, a cultura do arroz etc.

Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social. Já em biologia a cultura é uma criação especial de organismos para fins determinados.

A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meio, de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se transformando perdendo e incorporando outros aspectos  procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.


O conceito de cultura organizacional remete para o conjunto de normas, padrões e condições que definem a forma de atuação de uma organização ou empresa.

A cultura é um conceito que está sempre em desenvolvimento, pois com o passar do tempo ela é influenciada por novas maneiras de pensar inerentes ao desenvolvimento do ser humano.

Cultura na Filosofia
De acordo com a filosofia a cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural. É uma atitude de interpretação pessoal e coerente da realidade, destinada a posições suscetíveis de valor íntimo, argumentação e aperfeiçoamento. Além dessa condição pessoal, cultura envolve sempre uma exigência global e uma justificação satisfatória, sobretudo para o próprio. Podemos dizer que há cultura quando essa interpretação pessoal e global se liga a um esforço de informação no sentido de aprofundar a posição adotada de modo a poder intervir em debates. Essa dimensão pessoal da cultura, como síntese ou atitude interior, é indispensável.

Cultura na antropologia
 É compreendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. A cultura como antropologia tem como objetivo representar o saber experiente de uma comunidade, saber obtido graças à sua organização espacial, na ocupação do seu tempo, na manutenção e defesa das suas formas de relação humana. Estas manifestações constituem aquilo que é denominado como a sua alma cultural, os ideais estéticos e diferentes formas de apresentação.

 Cultura Popular
A cultura popular é algo criado por um determinado povo, sendo que esse povo tem parte ativa nessa criação. Pode ser literatura, música, arte etc. A cultura popular é influenciada pelas crenças do povo em questão e é formada graças ao contato entre indivíduos de certas regiões.




Fonte:
http://www.significados.com
https://umatrapizonga.wordpress.com/category/filosofia/page/3/

23 julho 2011

Ecologia Profunda


“Defrontamo-nos com toda uma série de problemas globais que estão danificando a biosfera e a vida humana de uma maneira alarmante, e que pode logo se tornar irreversível. Quanto mais estudamos os principais problemas de nossa época, mais somos levados a perceber que eles não podem ser entendidos isoladamente”.

A Teia da Vida, de Fritjof Capra, trata de questões como a Ecologia Profunda e as mudanças de paradigma.

“A ecologia rasa é antropocêntrica, ou centralizada no ser humano. Ela vê os seres humanos como situados acima ou fora da natureza, como a fonte de todos os valores, e atribui apenas um valor instrumental, ou de “uso”, à natureza.

A ecologia profunda não separa seres humanos - ou qualquer outra coisa do meio ambiente natural. Ela vê o mundo não como uma coleção de objetos isolados, mas como uma rede de fenômenos que estão fundamentalmente interconectados e são interdependentes. A ecologia profunda reconhece o valor intrínseco de seres vivos e concebe os seres humanos apenas como um fio particular na teia da vida.

A essência da ecologia profunda consiste em formular questões mais profundas. É também essa a essência de uma mudança de paradigma. A mudança de paradigmas requer uma expansão não apenas de nossas percepções e maneiras de pensar, mas também de nossos valores”.

Fonte: http://phccriativo.wordpress.com/


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...