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26 janeiro 2012

Feedback II - Psicologia

A UTILIDADE DO “FEEDBACK” OU “DEVOLUTIVA”, na Psicoterapia e na Comunicação


O "feedback" ou "devolutiva" é um processo de ajuda que ajuda sobremaneira na mudança do comportamento, podendo (e devendo) ser usado nas comunicações do dia-a-dia a fim de minimizar a possibilidade de conflitos de relacionamento e para crescimento mútuo das pessoas envolvidas numa comunicação. Na psicoterapia este processo tem características próprias. Nas comunicações do dia-a-dia, para que o "feedback" seja eficaz, recomendo que:
•    Seja descritivo ao invés de avaliativo, sem julgamento ou interpretação, somente um relato.
•    Seja específico ao invés de geral, relacionado a uma situação determinada.
•    Seja útil, de acordo com as necessidades (motivação) tanto de quem fala como de quem ouve.
•    Seja dirigido para comportamentos que o receptor possa modificar.
•    Seja solicitado ao invés de imposto. Seja oportuno, sendo mais útil quando ocorrer o mais próximo possível após o comportamento em questão.
•    Verifique a precisão da comunicação, ou seja, o comunicador deve verificar se foi entendido claramente pelo receptor.
Normalmente a dificuldade que as pessoas têm em receber um "feedback" deve-se ao fato de, geralmente, ser confundido com “bronca”, crítica, observações destrutivas, que não auxiliam as pessoas a ampliarem suas idéias e a ver as questões de ângulos diferentes. Mas para ser uma pessoa melhor, é importante saber o que se faz inadequadamente como também o que se faz com adequação para, então, corrigir as ineficiências e manter os acertos. Para superar essas dificuldades deve-se:
•    Estabelecer uma confiança recíproca para diminuir as barreiras entre comunicador e receptor.
•    Reconhecer que o feedback é um processo de exame conjunto.
•    Aprender a ouvir, a receber feedback sem reações emocionais (defensivas) intensas.
•    Aprender a dar feedback de forma habilidosa, sem conotações emocionais intensas.
Lembre-se: um comentário adequado num momento oportuno também é um feedback.

A comunicação não é e deve ser encarada como um processo estático ou unilateral (egocentrado). A dinâmica é estabelecida a partir da possibilidade de retornarmos a comunicação no sentido de identificarmos o que realmente estamos ou estão nos comunicando. A partir daí se instala a abertura que possibilita as pessoas envolvidas no processo, verificarem se os objetivos estão sendo atingidos ou não e estabelecer novas formas para o atingimento da eficácia na comunicação. Isto se dá pelo feedback, que é a resposta ou reação das pessoas com atitude aglutinadora.

O processo de PEDIR, DAR e RECEBER FEEDBACK é um dos conceitos mais importantes. É mediante o feedback que podemos implementar as palavras do poeta: “ver-nos a nós mesmos como os outros nos vêem”. É também através do feedback que as outras pessoas ficam sabendo como nós as vemos. O processo consiste na comunicação verbal e/ou não verbal entre duas pessoas ou um grupo de pessoas, balizado por duas variáveis: “dar feedback e receber feedback”. O feedback diminui as divergências e possibilita o esclarecimento de interpretações errôneas, pois busca o entendimento da percepção de um e a percepção de outro. Para que a dinâmica se instale favoravelmente no processo de Comunicação Interpessoal, é fundamental DAR, RECEBER E PEDIR feedback.

O processo de dar e receber feedback pode ser ilustrado através de um modelo denominado JANELA DE JOHARI, que nos auxilia a visualizar o grau em que estamos fornecendo e recebendo sobre nós mesmos e sobre os outros.



DESCONHECIDA: Representa a pessoa que não sabe muita coisa sobre si própria, e também os outros não a conhecem muito bem. Ela poderá ser o participante mudo ou “observador”; é uma pessoa misteriosa, porque é difícil para os outros saberem qual a posição dela. Parece manter uma carapaça a sua volta, isolando-se dos outros. Pode ter o seu potencial inexplorado. Tende a gerar um relacionamento frio e de insegurança.

SECRETA: Caracteriza-se por questionar a todos, sem, contudo prestar informações ou feedback: O que você pensa disso?  Como faria isso? O que está achando? Ele quer saber a posição dos outros antes de se comprometer. Uma vez que essa pessoa não se posiciona frente aos demais, é difícil saber como ela percebe as situações/problemas. Pode gerar reações de irritação, desconfiança e retraimento. “Alguém pode perguntar: Você está sempre me perguntando o que eu acho sobre o que está ocorrendo, mais nunca diz o que você acha”. Indica pouco desejo de expor-se.
CEGA: Sua participação é atuante, dando informações, mas recebendo pouco. Diz o que pensa, como se sente em relação aos outros, qual a sua posição no grupo, podendo criticar a todos na convicção de que está sendo aberto, franco. Os outros podem percebê-lo como egocêntrico, com exagerada confiança nas próprias opiniões e valorizando sua autoridade. É insensível ao Feedback que lhe é fornecido. Os outros tendem a sentirem-se lesados em seus direitos, sem receber a devida consideração e podem desenvolver sentimentos de insegurança, hostilidade, ressentimento e defensividade com relação à pessoa. O resultado desta comunicação unilateral se manifesta no autoritarismo.

ABERTA: Caracteriza-se pela utilização ampla e equilibrada do feedback e da auta-abertura. O comportamento é claro e aberto para o grupo provocando menos erros de interpretação por parte dos outros. Pouca adivinhação é necessária para compreender o que a pessoa está fazendo ou comunicando. O comportamento é público e disponível para todos.

Lembre-se, não existem duas pessoas iguais, e por isso devemos levar em consideração a individualidade. Analise quem vai receber a sua comunicação e procure saber de que forma a sua mensagem pode atingi-lo de maneira potente. Ninguém tem o monopólio das idéias. Muita gente é capaz de colaborar conosco e, vista de regra as pessoas estão sempre dispostas a fazê-lo, desde que lhes ofereçamos a oportunidade. Mais importante do que falar é saber ouvir. Só prestando atenção ao que nos dizem é que podemos ter certeza de que nossas próprias palavras foram ouvidas e compreendidas. Verifique o efeito de suas mensagens, procurando saber se o que você transmitiu foi entendido exatamente como queria que fosse. O conhecimento do que realmente está acontecendo na comunicação, depende bastante da sua capacidade e abertura para ouvir.

É fundamental que as pessoas envolvidas na situação, conheçam os respectivos pontos-de-vista em relação ao assunto em pauta. Saber, por exemplo, o que uma determinada idéia representa e significa para cada um. A transparência dos pensamentos, sentimentos e entendimento das pessoas envolvidas na situação, favorece que o processo de feedback se instale, direcionando atenção das pessoas para o foco da comunicação.
Devemos levar em conta também a LINGUAGEM a ser empregada para não dificultar ou interferir no processo. Por exemplo: o homem da produção tem seus termos específicos, sua gíria própria de trabalho, diferente do homem da área comercial, um amigo ou um familiar.
Considerar o estado emocional das pessoas envolvidas é um principio muito importante a ser observado. Às vezes é preferível adiar uma conversa para outra oportunidade, se perceber não ser o momento propício para tal. Você descobrirá que as questões apresentadas o ajudarão a coordenar adequadamente as informações que transmitir, e que a comunicação flui e se torna potente quando levamos em conta todas as considerações acima mencionadas, ou seja, OUVIR, ESCLARECER, EXPRESSAR, COMPRENDER, RECONHECER, ALTERAR, E TER congruência entre “pensar, sentir, falar e agir”. Portanto, não se perca em rodeios, tornando a comunicação monótona e desinteressante para quem a recebe.

 
Fonte utilizada mediante autorização do autor. Obrigada Paulo César, pela gentileza com que me tratou. Abraços!
http://psicologo-paulocesar.blogspot.com/2009/07/utilidade-do-feedback-ou-devolutiva-na.html


22 janeiro 2012

O que é Feedback?

Quando você entrega algum trabalho na escola, fica ansioso em saber a nota? Sua professora ou professor lhe dá algum retorno, faz alguma crítica ou comentário sobre a tarefa?

Pois saiba que isso, no mundo corporativo (que é o mundo das empresas), se chama “feedback”. O nome chique representa uma tarefa bem simples, ultra importante e bem difícil de fazer na prática: dar ao funcionário retorno sobre algo que ele fez, sobre seu desempenho, seu comportamento ou algo do gênero.

Se você acha que a tarefa é fácil, vale rever seus conceitos: é bem difícil criticar os outros, sabe? E veja só como o feedback é importante!

Imagine só a cena: você, mais velho, passa dias preparando um relatório na empresa onde trabalha; atolado de tanta coisa pra fazer, fica sem dormir tentando encontrar maneiras de ajustar sua agenda à nova rotina.

Pois bem... Depois de muito esforço, finalmente conclui seu trabalho e encaminha o famoso documento anexo por e-mail ao seu chefe. Porém, para sua decepção, não recebe qualquer retorno sobre o assunto depois. Aí, vem aquela angústia: será que ele recebeu? Não gostou? Será que você deu alguma mancada? Pois bem, tal fato revela um problema comum, que prejudica e muito o andamento de qualquer trabalho: a falta de feedback.




É comum esperar resposta.


O feedback é algo bastante positivo e esperado em muitas situações da nossa vida. Se você reparar, o tempo todo nós esperamos um retorno sobre algo. Você marca um compromisso, e aguarda a confirmação. Manda uma cesta de café da manhã, e quer saber se ela realmente chegou ao endereço. Leva seu videogame pra consertar, fica esperando que lhe digam logo se tem jeito e quanto vai custar.

O fato de ficar sem resposta não significa se conformar com isso, pelo contrário. Nesta hora vale toda a persistência de lutar pelo seu direito.

A postura de deixar tudo em silêncio pode ser uma alternativa bastante cômoda. Afinal, desta forma, você evita possíveis críticas sobre o seu trabalho ou a tarefa de corrigir um projeto, caso não tenha sido satisfatório. Em uma empresa, é comum que funcionários prefiram o anonimato, ganhem o seu salário mensalmente sem ninguém os perceber. Mas até quando sustentar uma realidade destas?

Por isso, é importante fazer uso da comunicação em qualquer setor da nossa vida. Quer resultados? Cobre-os! Vá em busca de suas respostas, esteja aberto a ouvir. Faça disto um hábito, que será bastante positivo pra sempre, seja no trabalho, com seus familiares ou com os amigos.

Você verá que sua nova postura ocasionará uma reação em cadeia. Como você, outros cobrarão o mesmo, fazendo com que a comunicação seja mais valorizada em seu ambiente de trabalho e todos os outros lugares onde você estiver. Comece o quanto antes e boa sorte!

Fonte: Bradesco - http://www.clickconta.com.br/
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