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10 agosto 2016

Howard Gardner

Howard Gardner (Scranton, Pennsylvania, 11 de julho de 1943) é um psicólogo cognitivo e educacional estadunidense, ligado à Universidade de Harvard e conhecido em especial pela sua Teoria das Inteligências Múltiplas. Em 1981 recebeu prêmio da MacArthur Foundation. Ele é professor de Cognição e Educação na Universidade de Harvard e professor adjunto de neurologia na Universidade de Boston.




Biografia

Em 1938 seus pais fugiram da perseguição aos judeus na Alemanha nazista, com seu irmão mais velho Eric, falecido após o nascimento de Howard. Aos 13 anos de idade ele tornou-se um excelente pianista.

Howard Gardner entra na Universidade de Harvard em 1961 com a intenção de se formar em história. Mas sob a influência de Iria Erikson ele se interessa em relações sociais, uma combinação de psicologia, sociologia e antropologia, com particular interesse em psicologia clínica. Ele novamente troca seu campo de interesse após conhecer o psicólogo cognitivo Jerome Bruner e os escritos de Jean Piaget.

Depois de terminar seu doutorado em Harvard em 1971, com uma dissertação em sensibilidade de estilo em crianças, continuou a trabalhar nesta universidade, estabelecendo com Nelson Goodman um grupo de pesquisa em educação pela arte conhecido como Project Zero.

Fundado em 1967, este projeto se concentra no estudo sistemático do pensamento artístico e da criatividade em arte assim como em disciplinas da área humana e científica em nível individual e institucional.

Teoria da Inteligência Múltipla: O primeiro teste de sucesso escolar foi realizado e desenvolvido pelo psicólogo Alfred Binet em 1900. Este teste tinha por finalidade diagnosticar crianças retardadas e crianças normais. Após a primeira Guerra Mundial este teste foi aplicado nos soldados com a finalidade de diagnosticar a inteligência dos soldados. Com a propagação deste teste pensou-se que era possível medir quantitativamente a inteligência, mas de acordo com Gardner, autor da teoria das Inteligências Múltiplas: "a inteligência é (...) a capacidade de responder a itens em testes de inteligência". Os testes psicométricos consideram que existe uma inteligência geral, nos quais os seres humanos diferem uns dos outros, que é denominada G. Este G pode ser medido através da análise estatística dos resultados dos testes. É importante acrescentar que tal maneira de encarar a inteligência ainda hoje está presente no senso comum e mesmo em muitas parcelas do meio científico.

O seu livro mais famoso é provavelmente Estruturas da Mente, de 1983, onde ele descreve sete dimensões da inteligência (inteligência visual/espacial, inteligência musical, inteligência verbal, inteligência lógica/matemática, inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal e inteligência corporal/cinestética). Desde a publicação de Estruturas da Mente, Gardner propôs duas novas dimensões de inteligência: a inteligência naturalista e a  inteligência existencialista. Os testes tradicionais de inteligência só levam em  consideração as inteligências verbais e a lógica/matemática. Essa nova teoria  tornou-se conhecida como teoria das inteligências múltiplas.

    * Inteligência Verbal - Linguistic Intelligence
    * Inteligência Musical - Musical Intelligence
    * Inteligência Lógico/matemática - Logical-Mathematical Intelligence
    * Inteligência Visual/espacial - Spatial Intelligence
    * Inteligência Corporal/cinestética - Bodily-Kinesthetic Intelligence
    * Inteligência Interpessoal - Interpersonal Intelligence
    * Inteligência Intrapessoal - Intrapersonal Intelligence
    * Inteligência Naturalista - Naturalist Intelligence
    * Inteligência Existencialista ou Filosófica - Existential Intelligence

Recentemente, escreveu um livro intitulado Changing Minds: The Art and Science  of Changing Our Own and Other People's Minds (ISBN 1578517095).

Howard Gardner crê que todos temos tendências individuais (áreas de que  gostamos e em que somos competentes) e que estas tendências podem ser  englobadas numa das inteligências listadas acima.

Livros em português:

    * ARTE, MENTE E CEREBRO (1999) ARTMED
    * ARTES E O DESENVOLVIMENTO HUMANO, AS (1997). ARTMED
    * ATIVIDADES INICIAIS DE APRENDIZAGEM (2001) GARDNER, HOWARD / 
CHEN, JIE-QI / KRECHEVSKY, MARA ARTMED
    * AVALIAÇAO EM EDUCAÇAO INFANTIL (2001) GARDNER, HOWARD / 
KRECHEVSKY, MARA ARTMED
    * CINCO MENTES PARA O FUTURO (2007) ARTMED
    * CRIANÇA PRE ESCOLAR, A (1994)
    * ESTRUTURAS DA MENTE (1994) ARTMED
    * INTELIGENCIA - MULTIPLAS PERSPECTIVAS (1998) ARTMED
    * INTELIGENCIA, A - UM CONCEITO REFORMULADO (1999) OBJETIVA
    * INTELIGENCIAS - MULTIPLAS PERSPECTIVAS (1995) ARTMED
    * INTELIGENCIAS MULTIPLAS - A TEORIA NA PRATICA (1995) GARDNER, 
HOWARD / VERONESE, MARIA ADRIANA VERISSIMO. ARTMED
    * MENTES EXTRAORDINARIAS (1999) ROCCO
    * MENTES QUE CRIAM (1996) ARTMED
    * MENTES QUE LIDERAM (1995) ARTMED
    * MENTES QUE MUDAM - A ARTE E A CIENCIA DE MUDAR (2005) 
ARTMED
    * NOVA CIÊNCIA DA MENTE (2002) RELOGIO D'AGUA/EDUSP
    * RESPONSABILIDADE NO TRABALHO (2008) ARTMED
    * TRABALHO QUALIFICADO (2004) DAMON, WILLIAM / 
CSIKSZENTMIHALYI, MIHALY / GARDNER, HOWARD BOOKMAN 
COMPANHIA ED
    * VERDADEIRO, O BELO E O BOM, O (1999)

Livros em inglês:

    * The Quest for Mind: Jean Piaget, Claude Levi-Strauss and the Structuralist  Movement - New York: Knopf, 1973
    * The Shattered Mind - New York: Knopf, 1975
    * Artful Scribbles: The Significance of Children's Drawings - New York: Basic  Books, 1980
    * Art, Mind and of Multiple Intelligence (1983) ISBN 0-465-02510-2 (1993 ed.)
    * The Mind's New Science: A History of the Cognitive Revolution - New York: Basic Books, 1985
    * To Open Minds: Chinese Clues to the Dilemma of Contemporary Education - New York: Basic Books, 1989
    * The Unschooled Mind: How Children Think and How Schools Should Teach (1991) ISBN 0-465-08896-1 (1993 ed.)
    * Creating Minds: An Anatomy of Creativity Seen Through the Lives of Freud, Einstein, Picasso, Stravinsky, Eliot, Graham, and Gandhi (1994) ISBN  0-465-01454-2
    * Multiple Intelligences: The Theory in Practice (1993) ISBN 0-465-01822-X  (1993 ed.)
    * Leading Minds: An Anatomy of Leadership - New York: Basic Books, 1995.
    * Intelligence: Multiple Perspectives - Orlando: Harcourt, 1996.
    * Extraordinary Minds: Portraits of Exceptional Individuals and an Examination of our Extraordinariness - New York: Basic Books, 1997
    * Intelligence Reframed: Multiple Intelligences for the 21st Century - New York: Basic Books, 1999
    * The Disciplined Mind: What All Students Should Understand - New York: Simon and Schuster, 1999
    * Multiple Intelligences After Twenty Years, 2003. Paper presented at the American Educational Research Association, Chicago, Illinois, April 21, 2003. [1]
    * Five Minds for the Future - Harvard Business School Press, 2007, ISBN  978-1591399124
    * Responsibility at Work - Jossey-Bass, 2007.
    * "Good Work: Aligning Skills and Values" - More Than Sound Productions[2]  2008

Livro escrito sobre Gardner:

    * Bennett, M. (2000). Self-estimates and population estimates of ability in men  and women. Australian Journal of Psychology, 52, 23–28.

Referências:
    * páginas do Project Zero, de Howard Gardner, no site da Universidade de 
Harvard
    * página pessoal de Howard Gardner
    * Howard Gardner - Escola para a Descoberta - Scranton, PA; com fotos
    * The Howard Gardner School em Alexandria, VA
    * Social psychology em Greater Good magazine
    * Artigo sobre as múltiplas inteligências
    * Teste suas Inteligências - Colégio Gardner
    *  http://www.oestrangeiro.net/psicologia/27-teoria-das-inteligencias-multiplas-de-g
ardner

Fonte: Wikipédia: Howard Gardner

21 abril 2015

Sucesso é Ser Feliz - Exerto



"Infelicidade é viver para impressionar os outros.
Nós nascemos com um potencial infinito de realização. Porém, à medida que vamos sendo educados, durante a infância e adolescência, perdemos a reta original de nossa própria existência.

Deixamos de fazer aquilo que nos realiza e passamos a agir em função dos outros: pais, professores e, depois, toda a sociedade. Nosso objetivo de vida nos é imposto e passamos a condicionar nosso sucesso ao aplauso das pessoas que nos cercam. Para continuar essa aprovação, progressivamente abandonamos nossas vocações e passamos a realizar os desejos alheios.

A maioria das pessoas vive para ser admirada por uma multidão de olhos vorazes que, muito provavelmente, não se cruzarão mais. Quando elas param para perceber o rumo dado a suas vidas, verificam que apenas colecionaram cupons que não servem para nada.

Quem consegue realizar as metas de sua alma é feliz e desperta admiração devido a sua integridade como pessoa. Ao contrário, quem vive para ser admirado sempre será infeliz, porque está deixando de lado o compromisso consigo mesmo.

Não se consegue ser feliz valorizando mais a opinião dos outros do que seus próprios sentimentos. Alguns se sentem infelizes, mas raciocinam: "Se os outros estão aplaudindo é porque estou no caminho certo". E avançam nas suas frustrações.

Você é mais importante do que qualquer julgamento alheio. Para ser feliz, viva para surpreender a si próprio, e não aos outros.


 Infelicidade é desperdiçar a vida. Infelicidade é acumular desperdícios.
A maioria das pessoas costuma jogar fora as oportunidades. Não conseguem aproveitar o tempo, não valoriza o amor, não desenvolve a capacidade criativa. Fala-se muito em desperdícios materiais, como energia elétrica, água, dinheiro. Mas o pior de todos é o da vida.

É triste ver pessoas que não sabem utilizar seus talentos, pois qualquer tipo de aptidão exige dedicação para desabrochar, assim como o amor requer cuidados constantes para acontecer em toda a sua plenitude.

A maioria das pessoas, no entanto, passa pelas oportunidades sem lhes dar atenção. Muitas se arrependem por não ter se dedicado ao grande amor de suas vidas; outras, por ter jogado fora oportunidades profissionais.


Quando alguém se dedica a alimentar ilusões, perde oportunidades.
Quem se propõe a apenas acumular dinheiro perde a oportunidade de conviver com o filho, com a pessoa amada e consigo próprio. Quem se preocupa muito com segurança ignora as oportunidades profissionais e amorosas.

Muitos reclamam dos impostos municipais, estaduais e federais, que consomem parte dos seus rendimentos. Principalmente quando o governo não aplica bem o dinheiro arrecadado, nós encaramos os impostos como um grande desperdício. Mas o pior imposto que existe na vida é o Imposto Sobre Falta de Visão.

Alguém com falta de visão, que não percebe o que realmente é importante na vida, perde amores, empregos, amigos e, o que é pior, a própria vida.

É comum ouvirmos: "Ah, se eu soubesse... se eu tivesse ... se eu pudesse..." Precisamos aprender que as oportunidades são poucas e que não podemos desperdiçá-las; por isso, não podemos perder muito tempo com nossas escolhas.

Muitas vezes, a questão resume-se em pegar ou largar, e para isso devemos estar preparados. Quanto mais rápida for nossa capacidade de analisar e decidir, mais plenamente viveremos.

Nossa vida depende muito de nossas decisões, de nossa capacidade de avaliar o que realmente é importante. A velocidade para descobrir a importância das coisas pelas quais devemos lutar é fundamental.

Há quem sacrifique a vida para conseguir status e poder. No desejo de conquistar títulos e riqueza, sufocam-se os sonhos do coração. É uma grande ilusão.

Quando se pretende impressionar alguém com um carro sofisticado, na verdade o que impressiona é o carro, o objeto, e não a pessoa. Quando se usa o título de doutor, diretor ou presidente para se impor a alguém, é o título que se impõe, não a pessoa.
Você tem mais valor do que qualquer cargo.


Infelicidade é colecionar quinquilharias.
Muitos desperdiçam suas vidas colecionando bobagens. Grandes coleções de cursos inacabados, amores frustrados, projetos engavetados, centenas de livros não lidos, relações sem afeto, sapatos não usados, casas de praia abandonadas. Há até quem sinta mais orgulho em mostrar sua coleção de vinhos do que em saboreá-los...

No propósito de querer agradar aos pais, muitos abrem mão do que lhes é realmente importante. Desistem de realizar a própria vocação. Por isso começam a colecionar conquistas não para si, mais para os pais. É o caso da criança que não quer estudar balé, mas se rende ao fato de a mãe ter desejado, na juventude, ser bailarina. Para agradar a mãe, começa, então, a colecionar troféus até que, um dia, conclui que nada daquilo contribui para sua felicidade.

Outros habituam-se a colecionar virtudes para conquistar a simpatia alheia. Em vez de ser eles mesmos, passam a ser como Cristo, como Moisés, como Buda, sem perceber que nenhum recomendou que fôssemos iguais a eles, mas que simplesmente fôssemos inteiramente nós mesmos. Todos os ensinamentos desses mestres ajudam-nos a criar a nossa individualidade.

Essas pessoas não questionam o porquê dessas colocações nem se contribuem para sua felicidade. Então, mantêm guardado esse lixo, e justificam: "Bem, quem sabe um dia eu possa usá-lo".

É igualmente o caso dos que fazem regime e emagrecem, mas mesmo assim guardam as roupas do tempo em que eram gordos. "Se eu voltar a engordar...", pensam. Não percebem que aquelas roupas são um incentivo para que voltem a engordar. É muito importante esse processo de se desfazer do desnecessário.
Há uma pesquisa do Wall Street Journal que mostra que o executivo norte-americano gasta um tempo enorme procurando objetos que não sabe onde colocou e coisas essenciais em meio a outras sem importância.

Assim, é fundamental definir o que é importante e separar o lixo, para termos uma vida mais fluida.

Essas quinquilharias ocupam o espaço reservado a novas criações. Por exemplo, quando sofremos uma desilusão amorosa, essa frustração ocupa espaço de um novo amor. Por isso, os japoneses dizem: "Para você beber vinho na taça, precisa antes jogar fora o chá". Limpe sua taça!

Além disso, as quinquilharias consomem a energia necessária para construir coisas novas. Ficar remoendo o passado, lamentando o que poderia ter sido feito e não foi, apenas desvia a atenção do presente, onde realmente as coisas acontecem."


Fonte: "O sucesso é ser feliz" - Roberto Shinyashiki

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